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Chapter 42: Capítulo 41
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Chapter 42: Capítulo 41

3 dias depois...

O final de semana tinha passado rápido e eu dei gra?as a Deus por isso. Depois da péssima conversa

com Diego nós n?o nos falamos mais, pra ser sincera, eu mal o vi esses dias já que ele n?o parou em

casa e chegava só pela madrugada. N?o fiz quest?o de falar com ele também, entendia a sua raiva

mas ele também tinha que entender meu lado. Hoje depois da aula eu resolvi abrir o jogo para a Lya,

as coisas estavam ficando cada vez mais difíceis de esconder e eu tinha tomado uma decis?o muito

importante que iria mudar minha vida para sempre, que era ser m?e.

No inicio ela quis me matar por ter escondido isso dela mas depois até em possíveis nomes ela

pensou. Doida, n?o é?

— Você tem certeza disso? — bebericou seu suco — Sabe que é um passo enorme que você está

dando, né?

— N?o tenho escolha — mordi a coxinha — N?o posso viver com Diego, a gente é apenas próximos,

n?o temos nenhum la?o afetivo e a única coisa que nos ''une'' — fiz aspas com o dedo — é o bebê.

— Por um lado eu entendo ele — semi encolheu os ombros — Você está indo morar só com um filho

na barriga, sem emprego e sabendo que de uma hora para a outra seu pai pode te tirar tudo.

— Foi erro meu e tenho que viver isso, eu e meu filho, Entende? — suspirei.

— Entendo mas ou filho também é dele, Manuela — riu sem gra?a — O erro n?o foi só seu, talvez foi

isso que ele quis dizer.

Nada que alguém falasse iria entrar na minha cabe?a, eu já estava decidida e isso que me importava.

Nós acabamos de lanchar e fomos a encontro da mulher da casa, ela estava nos esperando no

shopping e de lá levaria a gente para a casa que eu tinha visto na internet.

Sabia que as chances de eu conseguir Alugar eram pouquíssimas por eu ser menor de idade mas eu

já tinha um plano para isso e iria tenta-lo se precisasse.

Era isso ou rua.

Chegamos no shopping vinte minutos depois e nos encontramos com a tal mo?a, que se chamava

Kátia.

— Olá, meninas — nos cumprimentou com beijo no rosto — Sentem — apontou com a cabe?a as

cadeiras vazias.

Expliquei toda minha situa??o para Kátia que super me entendeu e ficou chocada por eu ser t?o nova

e estar nessa confus?o toda. Como o esperado, eu n?o poderia arcar com os documentos por ser

menor e mesmo faltando poucos meses para meus dezoito, mesmo assim n?o era possível.

Conversamos bastante sobre a casa e por fim fomos ver a mesma. Ela ficava uns dez minutos do

shopping e durante o caminho nós fomos conversando bastante com a Kátia e ela era bastante

simpática e engra?ada.

— Chegamos — puxou o freio de m?o do carro e nós tiramos o cinto de seguran?a logo saindo do

carro.

A casa ficava num sub bairro de Copacabana, em uma ''vila''. Kátia retirou as chaves da mesma de

sua bolsa e abriu o port?o social para nós entramos.

— Fica a vontade, meninas — assentimos sorrindo.

O quintal era considerável, n?o muito grande e nem minúsculo mas pra mim isso era uma das últimas

coisas que me preocupavam. O primeiro c?modo da casa que nós entramos foi a sala, que era junto a

cozinha. Nenhum dos c?modos eram grandes, a casa era pequena ent?o obviamente eles iriam ser

também mas como era pra mim estava ótimo. Só tinha um quarto mas era o suficiente para minha

cama e mais pra frente, o ber?o do bebê.

A casa n?o era cem porcento mobilhada mas vinha com o necessário que era um sofá retrátil, uma

geladeira e um fog?o simples. Assim que estivesse tudo certo eu iria pegar minhas coisas que

estavam ainda no meu apartamento já que n?o teria mais o porque de mante-las lá. Lá para as três

horas nós tínhamos visto toda a casa e só faltava resolver os documentos para irmos embora.

— Como eu te disse Manu, você só poderá alugar a casa se alguém de maior se responsabilizar pelos

documentos — assenti — você tem até quinta-feira, é só me ligar qualquer coisa.novelbin

Kátia trancou toda casa antes de irmos embora e assim que nosso Uber chegou nos despedimos da

mesma. Eu e Lya fomos conversando o caminho todo sobre diversas coisas e para descontrair n?o

pude deixar de tocar no assunto do Pedro.

— E o que está rolando entra você e o Pedroca? — a olhei com os olhos semi serrados e um sorriso

de lado.

— Nem vem, Manuela — bufou — é só amizade caralho.

— Tá bom, tá bom — levantei as m?os me rendendo — n?o está mais aqui quem falou.

— Você vai falar com Gabriel sobre a casa? — me olhou — pra ele assinar os documentos, sei lá.

— N?o — suspirei — quero deixar Gabriel longe disso .

— Diego?

— Nem morta — rolei os olhos e rimos.

Meu celular tocou e eu li a mensagem pela barra de notifica??o e respirei fundo, infelizmente eu teria

que partir para o plano B e sinceramente? eu estava mais nervosa do que imaginei que ficaria. O Uber

deixou Lya na porta de seu apartamento, nos despedimos com um beijo no rosto e o carro deu partida.

Eu n?o iria pra casa de Diego ainda, tinha uma coisa para resolver antes. Uns dez minutos depois o

Uber chegou, paguei o mesmo e agradeci antes de sair. Tinha pedido para ficar em um dos quiosques

que tinha sobre a orla de Ipanema, entrei no mesmo e cacei com o olhar procurando a pessoa que me

esperava. O encontrei e fui em sua dire??o segurando firme a mochila em meu ombro.

— Oi, pai.

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