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Capítulo 39

Capítulo 39

– O que você estava pensando agora? – Perguntou William, com raiva.

Liliane ainda estava perdida em pensamentos quando ouviu o rugido furioso de William à sua frente.

Desculpe, n?o consegui reagir a tempo. Explicou Liliane, com os lábios cerrados, levantando os olhos.

Ao ver Liliane se culpando, a raiva de William subitamente se transformou em um desconforto no

peito.

– Deixe pra lá, entre no carro. – Disse William.

Liliane concordou em voz baixa, lan?ando um olhar distante para a ala do

hospital antes de seguir William para o carro.

Enquanto o veículo arrancava, Liliane murmurou baixinho:

– Obrigada.

William, tirando o paletó sujo, ignorou as palavras dela, seus olhos expressavam uma irrita??o sutil.

“O que

tinha acontecido com ele?“– Pensava Liliane.

Ele agiu por instinto ao ver Liliane em perigo, mas sua vida valia mais do que a dela.

– Você andou se envolvendo com alguém recentemente? – Perguntou William, com frieza.

N?o sei, além de ofender o Carvalho, n?o fa?o ideia de quem mais eu poderia ter irritado. – Negou

Liliane, balan?ando a cabe?a.

Ele ainda está de cama agora! – Disse William, as palavras dele esmagaram as especula??es de

Liliane.

N?o consigo pensar em quem mais poderia ser. Disse Liliane, impotente.

Os dois chegaram ao Jardim Azul com suspeitas distintas.

Sr. William, descobri. O dono do carro é um tal Rodrigo. – Explicou Jorge, ao receber a notícia.

– Traga ele aqui. – Ordenou William, ajustando a gravata.

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– Entendido! Respondeu Jorge, saindo apressado da mans?o.

Meia hora depois, enquanto Liliane saboreava a sopa nutritiva feita por Lucinda, um homem sujo e

desgrenhado foi arrastado por dois seguran?as. Com cerca de cinquenta a?os, ele olhou assustado

para William.

Eu n?o sabia, juro! Chefe, nem toquei no carro hoje! – Explicou Rodrigo.

Os olhos escuros de William pareciam falc?es.

– Alguém pediu emprestado seu carro? – Perguntou William, em tom frio.

N?o, n?o! Minha esposa pode testemunhar! – Negou Rodrigo, balan?ando a cabe?a freneticamente.

William ergueu a m?o e um seguran?a chutou com for?a o est?mago de Rodrigo, que gritou e caiu.

Liliane, embora abalada, n?o podia sentir pena. Afinal, ela e William quase perderam a vida por causa

disso.

– Se n?o falar, perderá uma m?o! – Declarou William, com voz fria.

N?o sei, chefe! Realmente n?o sei! – Insistiu Rodrigo, suando frio.

N?o faz ideia? Você come?ou a se explicar assim que entrou. Eu te perguntei sobre carro? Ou foi um

dos meus homens que te abordou? – Debochou William.

O rosto de Rodrigo empalideceu e segurou o est?mago.

Eu… Eu… Gaguejou Rodrigo.

Vendo que ele continuava resistente, os olhos de William se voltaram para o

seguran?a.

Aja. Ordenou William.

– Eu falo! – Gritou Rodrigo, desesperado. Mas posso implorar protegerem minha família?

a vocês para

Você n?o está em posi??o de negociar. – Retrucou William, com tom indiferente.

Eu n?o conhe?o aquele homem. Quando ele veio, me deu cinquenta mil e disse para emprestar o

carro. Minha carro?a nem vale tanto, mas fui ganancioso e emprestei. Quando partiu, me amea?ou,

disse que se contasse a alguém, ele viria nos matar. – Suplicou Rodrigo, pálido.

– Lembra do rosto dele? – Perguntou Jorge.

– Ele usava máscara e boné, mas lembro dos olhos dele, triangulares e

ΓΕ

+15 BONUS

Liliane suspirou baixinho, as pistas eram escassas.

N?o podia se envolver naquele tipo de assunto, ent?o ela terminou a sopa e subiu as escadas.

Apartamento Internacional da Serafim.

Mavis, indignada, se sentou furiosa no sofá, encarando Pablo.

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– Você poderia ter escolhido qualquer método! Por que diabos optou por esse? Se esbarrasse com

William, o que faríamos? – Disse Mavis, com raiva.

– Você está apaixonada por ele ou algo assim? – Pablo, com um tom irritado, elevou a voz.

Mavis ficou perplexa por um momento e imediatamente mudou de atitude, repreendendo:

– Pablo, como pode dizer isso? Só estou preocupada com o nosso futuro, nadal mais.

Espero que seja verdade, sen?o n?o me culpe por n?o ser delicado em minhas a??es. Disse Pablo,

abrindo um sorriso frio.

– Entendi, Pablo. Mas desta vez n?o conseguimos o que queríamos. Na próxima, n?o será t?o fácil. –

Disse Mavis, apertando os dentes.

– O que

O que há tanta pressa? Há várias maneiras de resolver isso, mas sequestro n?o é uma delas!

Retrucou Pablo.

– Ah, lembrei, a m?e dela mora no hospital. Disse Mavis, depois de pensar por

um momento.

– Qual é a sua ideia? – Questionou Pablo.

Mavis se aproximou de Pablo e explicou detalhadamente sua ideia.

Ao ouvir, Pablo riu alto, estendendo a m?o, apalpou os seios de Mavis, brincando:

Adoro essa sua aparência maliciosa!

Em seguida, num movimento rápido, Pablo colocou Mavis sob seu corpo.

Mavis, abra?ando o pesco?o de Pablo, observou a cena oscilante diante dela, contendo a náusea aonovelbin

imaginar o homem sobre ela como se fosse William. De repente, o quarto foi preenchido com os sons

de prazer entusiásticos dela.

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Capítulo 40

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