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Capítulo 121

Capítulo 121

Um som abafado ressoou e Liliane soltou um gemido abafado de dor.

Breno, deitado em seu colo, ficou tenso ao ouvir o som estranho e levantou a cabe?a rapidamente.

Seu olhar, cheio de incredulidade, encontrou Liliane.

Liliane segurava Breno com uma m?o e massageava as costas doloridas com a outra, após o impacto.

Com a boca torcida, ela se endireitou, priorizando verificar se Breno estava ferido.

– Pequeno, você está bem? – Perguntou Liliane.

A mente de Breno reagiu rapidamente, mas seu corpo parecia congelado.

Ao sentir o suave aroma que vinha de Liliane, as inquieta??es acumuladas em seu cora??o pareciam

desaparecer.

Ele normalmente evitava contato humano, mas n?o com ela.

Ela, mesmo após cair, estava preocupada com ele…

Liliane, perplexa, olhou para ele.

– Pequeno? Alguma dor? – Continuou Liliane.

Os olhos escuros de Breno ficaram frios de repente, ele rapidamente se afastou de Liliane.

Com os lábios cerrados, ele baixou a cabe?a e agradeceu a ela, quase inaudível.

Ent?o, se virou e saiu correndo.

Liliane franziu a testa ao se levantar das escadas.

Aquele garoto… Parecia ter algum problema de personalidade?

Enquanto ela pensava nisso, vozes familiares ecoaram lá embaixo.

– Jovem mestre, Sr. William me pediu para perguntar se você se adapta ao ambiente aqui. – Disse o

empregado.

Ao ouvir a voz, as pestanas de Liliane tremeram duas vezes.

Ela se inclinou para fora do corrim?o das escadas e viu Jorge.

Logo depois, entrou em sua linha de vis?o um homem vestido com um terno preto, de fei??es nobres

e uma presen?a inegável.

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Ele entrou pela porta com uma postura firme, passos robustos e uma presen?a imponente que n?o

podia ser ignorada.

Quando Liliane viu o homem, seu cora??o apertou.

Cinco anos…

Ela ainda se lembrava claramente de como foi “bem cuidada” na pris?o gra?as a William!

Fazer o trabalho mais sujo e cansativo todos os dias era uma coisa, mas até a metade da comida dela

era roubada.

Ela costumava ser ingênua, pensando que William sentia pelo menos um pouco de pena por ela.

Quando aquela esperan?a foi despeda?ada, ela percebeu o qu?o tola era sua ideia!

Lá embaixo.

N?o gosta? – Perguntou William, com voz meio sombria, indo até Breno.

Breno apertou os lábios e permaneceu em silêncio, mas seus olhos negros n?o puderam deixar de

olhar de relance para as escadas.

William, confuso, franziu a testa e seguiu o olhar de Breno em dire??o às escadas, mas n?o viu

ninguém.

O

que você está olhando? – Perguntou William, semicerrando os olhos. Breno balan?ou a cabe?a sem

dizer uma palavra. William continuou perguntando. – Breno, o que você está evitando, afinal?

N?o estou evitando. – Respondeu Breno, depois de um silêncio.

– Ent?o, a partir de depois de amanh?, você virá aqui para a escola. – Disse William, sua voz n?o

admitia recusa.

Breno abaixou ainda mais a cabe?a.

Ouvindo a conversa entre eles, Liliane riu com frieza no seu cora??o.

Realmente, esse era o jeito autoritário dele de se comunicar com o filho?

Ela entendeu que, sem m?e amorosa, sem pai afetuoso, n?o era de se admirar que a personalidade

de Breno fosse assim.

à tarde, três horas.

Liliane dirigiu de volta para a Mans?o Baía.

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Ao chegar em casa, seu celular tocou.

Ela pegou o celular e viu que era Marcela ligando, atendendo com um sorriso.

– Liliane!!! – O grito de Marcela ecoou pelo celular. – Você, sem cora??o, voltou e já me esqueceu?

Liliane afastou um pouco o celular para n?o estourar seus tímpanos.novelbin

Eu voltei apenas de manh?. à tarde, fui buscar um carro e fui procurar um infantário para as crian?as.

Pensei em te chamar para jantar quando chegasse em casa e ent?o você ligou. – Disse Liliane.

+15 BONOS

Capitulo 122

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